Laugh and wine or cry and live?

Ainda hoje li um texto que encontrei pelo facebook, dizia que nunca conseguiremos esquecer tentando esquecer, temos de viver a dor até que ela morra. Até que aprendamos a lidar com ela de frente e sem medo.
E nestas alturas não vale a pena forçar nos a sair se não é disso que temos vontade, não vale a pena forçar nos a rir se não é isso que temos vontade.
E isso fez me tanto sentido, é como quando sedam uma mãe ou um pai que sofre a perda de um filho ou vice versa, vai doer agora ou mais tarde é verdade, mas é naquele momento que é preciso deitar o que há para deitar, gritar até o grito se ir. E era isso que o texto dizia ou o que pelo menos reti dele, seja por amor ou por outra coisa qualquer, quando temos que sofrer é no momento, por mais que custe e doa.
As saídas à discoteca não vão tirar a dor, só vão adia la e agrava la, assim como conhecer outras pessoas para tapar aquela, ok há muitos homens e mulheres por ai, melhores ou piores, mas naquele momento o ser humano (não uma maquina) sofre por um alguém ou algo em concreto.
Parem de querer agir ou reagir como um computador com o botão de ligar para o que é bom e desligar do que é mau, fazer delete ao que não querem. Reajam como vos dá vontade, em casa a ler livros, na escola ou no trabalho até os olhos se fartarem!
Esperem que as coisas se desliguem de vocês, e se precisar de ligar que ligue, mas tudo a seu tempo, o que for para ser apagado é com o seu tempo, não podem exigir sol e calor no inverno, ou chuva e trovoada no verão, então porque insistem em exigir calma onde só há confusão? Ódio e revolta onde só há amor? Paz onde só há dor? A dor não vai desaparecer se a tentarmos tapar com uns copos de Vodka ou Imperiais, até pode sossegar naquele momento, mas no dia a seguir a mossa é ainda maior, E meses depois? Já nem sequer nos reconhecemos, porque ganhámos tanta força para esquecer e apagar algo que acabámos por nos apagar a nós.
E o tempo que virá a seguir para viver a dor de nos termos perdido e de ainda não nos termos habituado à falta do outro alguém torna-se maior e maior.
E quando aprendemos a enfrentar de frente, com lágrimas, raiva, tristeza ou até mesmo alegria aprendemos a aceitar e a estar bem.

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