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A mostrar mensagens de junho 25, 2017

Volta

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Isto é uma carta aberta a uma pessoa que em tempos conheci,  ela era doce, carinhosa, ingénua, calma e com os pés assentes na terra, o seu sorriso ia de orelha a orelha, o colo da mãe era o refúgio de Deus na terra. A família sempre foi o lugar perfeito, o lar, aquele conforto inexplicável. As festas eram o tédio, a noite era o seu maior medo, as ações eram demasiado calculadas, para que nada dê-se errado. Esta pessoa, nunca irá ler esta carta, porque perdeu a ingenuidade toda, os pés subiram para a lua, o colo da mãe foi perdendo o lugar no pódio, as festas passaram a ser o lar, e a noite o conforto, o dia a confusão. As ações deixaram de ser calculadas, e passaram a ser apenas reacções de segundos. Já perdi muitas pessoas, umas que voaram, outras que não faziam parte da minha vida ou que não teriam de fazer, mas nunca nenhuma me fez sentir tantas saudades como esta. Apaixonada pela vida, com medo da morte, deixou-se morrer, transformar-se, não são as roupas, não é o cabelo, não